A dimensão universal e intersubjetiva da felicidade em Kant Autores Giorgia Cecchinato Resumo Este artigo procura mostrar que a doutrina moral kantiana considera a felicidade não apenas em sentido empÃrico, mas também na sua universalidade, como fim natural, e numa dimensão chamada por nós “intersubjetiva†– ou seja, na dimensão dos deveres de virtude. Pois na MetafÃsica dos costumes Kant amplia a sua perspectiva até ali formal, admitindo fins da vontade que a razão põe como deveres imperfeitos. Entre este fins há o fim de perseguir a felicidade dos outros. Argumenta-se que Kant alcança esta dimensão com um procedimento análogo ao da TÃpica da razão prática, com uma universalização feita pela capacidade de julgar. Conclui-se com algumas reflexões sobre o papel da faculdade de julgar no âmbito prático que é próprio dos deveres imperfeitos. Downloads PDF Edição v. 7 n. 9 (2009) Seção Artigos