Maneira e método. Notas para uma genealogia da Crítica a partir da “Metodologia do gosto” da Crítica do juízo

Autores

  • Nuria Sánchez Madrid Universidad Complutense de Madrid (Madrid, Espanha)

Resumo

O artigo trata o pequeno capítulo Metodologia do gosto, no final da Crítica da faculdade de juízo estética (§ 60), a fim de examinar a teoria kantiana da origem estética da sociabilidade legal, que supostamente tem resultado no primeiro corpo político na Grécia Antiga. Na medida em que as duas condições, de um sentimento universal de simpatia e intimidade e da comunicação universal, são determinantes para a sociabilidade apropriada do homem, elas constituem, em nossa opinião, a base para toda cultura futura do método. Além disso, elas mostram que a maneira (Manier) ou o modo estético de exposição prepara e conduz à cultura de um método (Methode) lógico em que a unidade do discurso depende de princípios universais e objetivos, e não apenas de sentimentos subjetivos. Queremos ressaltar, em particular, que, em Kant, a questão do método é inseparável do longo processo da educação comunitária referente a costumes sociais, cultura humana e harmonia político-jurídica, priorizando os interesses dos homens e o sentido cósmico da filosofia, contra os monopólios das escolas. 

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