O que exatamente o “eu penso” tem que poder acompanhar? Revisitando a dedução transcendental das categorias

Autores

  • Pedro Costa Rego UFRJ

Palavras-chave:

Dedução transcendental, entendimento, sensibilidade, representação, intuição

Resumo

Partindo de uma análise gramatical da conhecida primeira frase do §16 da Crítica da Razão Pura, proponho uma discussão sobre o sentido em que se deve compreender o objetivo do projeto da dedução transcendental das categorias avaliando e contrapondo duas teses interpretativas sobre no que consiste uma prova da validade objetiva das categorias. Em última instância, trata-se de investigar em que medida a prova dessa validade objetiva atenta contra o pilar crítico-idealista da irredutibilidade e independência dos poderes cognitivos receptivo e ativo, e em que medida a salvaguarda desse princípio de independência condena por antecipação ao fracasso o projeto de provar uma conexão necessária e a priori entre receptividade e espontaneidade.

Biografia do Autor

Pedro Costa Rego, UFRJ

Professor da UFRJ

Referências

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Publicado

2018-12-29

Edição

Seção

Artigos