Transcendentalidade, mundo e certeza em Kant e Wittgenstein
Palavras-chave:
Kant, Wittgenstein, trascendentalidade, tautologia, lógica, estéticaResumo
O artigo tenciona contribuir à discussão da diferente função da trascendentalidade em Kant e em Wittgenstein. Em primeiro lugar, tentarei delimitar o lugar ocupado pela tautologia —real, como é o caso de Wittgenstein, ou meramente aparente e retórica, como acontece em Kant— com respeito aos fundamentos da lógica para os dois pensadores, frisando especialmente a diferente emergência do sentimento neles. Em segundo lugar, apresentarei uma leitura sobre a função reservada nos dois projetos de pensamento à estética e à s formas mais variáveis da natureza. Finalmente, indicarei algumas conclusões sobre a diferente conceição do sentido da trascendentalidade do pensamento e da reflexão a partir de uma orientação lógico-matemática ou acroamática, tendo em conta que para a última a discursividade é uma exigência sine qua non para a emergência do sentido.Referências
KANT, I. Primeira Introdução da CrÃtica do JuÃzo. Versão de Ricardo Terra, São Paulo, Iluminuras, 1996.
WITTGENSTEIN, L. Tractatus lógico-philosophicus. Versão portuguesa de J.A., Giannotti, Universidade de São Paulo, Editora Nacional, 1968.
WITTGENSTEIN, L. Sobre la certeza. Versão castelhana de J.Ll. Prades e V. Raga. Barcelona: Gedisa, 1987.
WITTGENSTEIN, L. Investigaciones filosóficas. Versão de U. Demoulines e A. GarcÃa Suárez. Barcelona/México: UNAM/CrÃtica, 1988a.
WITTGENSTEIN, L. Conferencia sobre ética. Estudo introdutório de M. Cruz. Barcelona: Paidós, 1988b.
Outras referências
ADORNO, TH. Noten zur Literatur. Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 2003.
BACHMANN, I. Le dicible et l’indicible. Versão de M. Cohen-Halimi. Paris: Ypsilon Éditeurs, 2016.
BROCH, H. La grandeur inconnue. Versão de A. Kohn. Paris: Gallimard, 1968.
GIL, F. La Conviction. Paris: Flammarion, 2000.
KNABENSCHUH DE PORTA, S. Gramática como principio experiencial: el holismo vital de Wittgenstein. In. PADILLA, J. (ed.). El laberinto del lenguaje/The Labyrinth of Language. Toledo: Universidad de Castilla La Mancha, 2007, pp. 75-94.
LEDESMA, F. Método y trascendentalidad. In. MORENO, F. L. (ed.). Para leer a Wittgenstein. Madrid: Biblioteca Nueva, 2008, pp. 155-188.
MOYAL SHARROCK, D. (2015) Kuhn y Wittgenstein. Objetividad con rostro humano. In. PÉREZ CHICO, D.; MAYORAL, J.V. (eds.). Wittgenstein. La superación del escepticismo. Madrid: Plaza y Valdés, pp. 143-175.
NUZZO, A. The place of emotions in Kant’s transcendental philosophy. In. COHEN, A. Kant on emotion and value. London: Palgrave McMillan, 2014, pp. 88-107.
PADILLA, J. (ed.) AntropologÃa de Wittgenstein. Reflexionando con P.M.S. Hacker. Madrid: Plaza y Valdés, 2011.
POE, E.A. Cuentos. Versão esp. de J. Cortazar. Madrid: Alianza, 2005.
SÃNCHEZ MADRID, N. A civilização como destino. Kant e as formas da reflexão. Florianópolis: NEFIPonline, 2016.
SÃNCHEZ MADRID, N. Contingencia y trascendentalidad. In. MADRID, N. S.. Kant, I. Primera Introducción de la CrÃtica del Juicio. Escolar y Mayo, 2013.
SANFÉLIX, V. Sentir lo indecible. Sentido, sin sentido y carencia de sentido en el Tractatus de Wittgenstein. Revista de FilosofÃa 33/2, 2008, 5-20.
VILLARMEA, S. Sentido y conocimiento: Un análisis epistemológico de diferentes tipos de proposiciones en Sobre la Certeza y en el Tractatus. In. MORENO, L. F. (ed.). Para leer a Wittgenstein. Madrid: Biblioteca Nueva, 2008, pp. 133-154.