Causality, antinomies, and Kant’s way to the Critique

Autores

  • José Oscar de Almeida Marques
  • Andrea Faggion

Resumo

De acordo com os Prolegômenos, Kant foi despertado de seu “sono dogmáticoâ€, não uma, mas duas vezes. No Prefácio, ele se referiu ao impacto da crítica de Hume à causalidade em suas investigações metafísicas, mas, na Terceira Parte da Questão Transcendental Principal, ele creditou seu despertar à descoberta das antinomias como um produto da razão em seu uso transcendental. Tradicionalmente, essas duas abordagens levam a duas explicações mutuamente exclusivas da origem da filosofia crítica de Kant, uma que confere grande importância à influência de Hume, e outra em que essa influência é vista como mínima ou mesmo como não-existente. Neste artigo, propomos que ambos os assuntos – antinomias e causalidade – podem ser remetidos a Hume e têm um papel complementar no desenvolvimento crítico de Kant, como questões distintas que dão ensejo, cada uma, a um estágio distinto no longo caminho que levou à Crítica da razão pura.  

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