A felicidade alheia, os pobres e os mendigos na Doutrina da Virtude de Kant Autores Werner Euler Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis, SC, Brasil) Resumo Esse trabalho visa principalmente três questões: Primeiro, deve ser demonstrado oposto de uma aporia divulgada que existe uma explicação plausÃvel da aplicação do critério da obrigação estrita à divisão dos deveres na Doutrina da virtude. Segundo, o interesse se refere à derivação dos deveres da virtude para com os outros (como deveres da felicidade alheia) a partir dos deveres para consigo próprio assim como do princÃpio supremo da Doutrina da virtude. Deste modo, a necessidade do dever de benevolência deve ser justificada. Terceira, a tarefa da interpretação se refere ao esclarecimento da questão sobre o que o dever da virtude prescreve exatamente e até onde chega o domÃnio da sua validade. A resposta a essa pergunta permitiria explicar a atitude de Kant para as questões sociais como o sustento dos pobres e o trato com mendigos. A tese é que existe, segundo a Doutrina da virtude, um dever incondicionado e objetivo para a beneficência, que ordena o subsÃdio aos próximos, pobres e (dentro de certos limites) até mesmo mendigos. Downloads PDF Edição v. 11 n. 14 (2013) Seção Artigos