Jupiter and the god of morality: the paradox of individual autonomy and national self-determination in Kant Autores Scott Morrison Resumo Este artigo expõe e procura resolver um paradoxo resultante da justaposição da filosofia moral e da filosofia polÃtica de Immanuel Kant. O individualismo e a autonomia da ética kantiana contrastam com a soberania inviolável que ele concede ao Estado na sua filosofia polÃtica. Como mostra a história, não tem certeza que o Estado vai observar os direitos dos seus cidadãos. A solução do paradoxo aqui proposta é possÃvel lendo À paz perpétua (PP) na perspectiva da MetafÃsica dos costumes (MM). Ela coloca PP no contexto mais amplo dos escritos polÃticos e morais de Kant para confrontar uma leitura quietista, conservadora desta obra com uma interpretação moderada de MM, a qual combina melhor com a concepção kantiana de republicanismo e da sua evolução teleológica global. O objetivo desta intervenção é fornecer uma posição kantiana no debate corrente sobre relações internacionais, com respeito ao conflito entre direitos humanos e auto-determinação nacional. Downloads PDF Edição v. 11 n. 14 (2013) Seção Artigos